O município de Serpa viu aprovada a sua candidatura ao “Radar Social”, um projeto piloto apoiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que prevê a criação de uma equipa para desenvolvimento de um trabalho de parceria e de cooperação, de referenciação e de reconhecimento de situações de vulnerabilidade social no concelho.
Segundo a autarquia, o projeto é financiado a 100% pelo PRR e representa um investimento superior a 169 mil euros, sendo destinado a despesas com pessoal, aquisição de instrumentos tecnológicos e encargos gerais de funcionamento do projeto.
O “Radar Social” arrancou a 1 de agosto de 2024, contando com uma equipa técnica multidisciplinar composta por uma Psicóloga e uma Assistente Social que desenvolvem as funções pelo período máximo de 27 meses, o qual não se pode prolongar para além de 31 de março de 2026.
Em termos operacionais, o projeto é desenvolvido em duas fases de intervenção distintas, explica o município.
Uma primeira fase com a duração de três meses, em que será feita a atualização do “Diagnóstico Social” e do “Plano de Desenvolvimento Social” e criação do “Plano de Ação”.
Na segunda fase será elaborado um sistema integrado de georreferenciação social e de capacitação do território na ativação das respostas e otimização dos recursos, pretendendo trazer maior eficácia de ação das entidades locais.
Desta forma, refere o município de Serpa, o “Radar Social” irá permitir a identificação de casos de pobreza e exclusão social, bem como, o acompanhamento da situação de vulnerabilidade, através da articulação com os serviços e as entidades locais, garantido uma intervenção ajustada e personalizada às necessidades do concelho. As declarações são de Odete Borralho, vereadora da Câmara de Serpa.