O MURPI- Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos tem recebido inúmeras reclamações de requerentes de prestações da segurança social com atrasos significativos.
Em nota de imprensa enviada às redacções, a confederação refere que “os atrasos são ainda mais significativos nas situações em que o requerente apresenta exercício de actividade no estrangeiro, em país com o qual Portugal se encontra vinculado por instrumento internacional sobre segurança social”.
No mesmo documento, o MURPI salienta que “as alterações sucessivas às regras de aposentação durante o governo do PSD/CDS-PP conduziram a que um elevado número de trabalhadores da segurança social se tenha aposentado, deixando os serviços numa situação muito precária; outras medidas promoveram a redução drástica de trabalhadores da Segurança Social que conduziram à redução de oferta de serviços ao público”.
A confederação acusa o governo de falta de “meios humanos necessários para inverter esta situação, demonstrando grande insensibilidade social perante o sofrimento e a angústia de milhares de trabalhadores e pensionistas”.
O MURPI “exige que sejam tomadas medidas com urgência para garantir que os cidadãos portugueses recebam as prestações da segurança social a que têm direito com celeridade”.
Casimiro Menezes, presidente da direcção da confederação MURPI refere que a solução passa por “dotar os quadros da segurança social com maior número funcionários”.