Decorreu, ontem, a sessão de apresentação pública do Observatório do Baixo Alentejo (OBA). A iniciativa contou com a presença de António Costa Silva, autor e coordenador do Plano de Recuperação Económica de Portugal 2020/2030. “O desígnio desta nova entidade é olhar para a região como um elemento comum”.
Depois da apresentação do OBA, Jorge Barnabé, presidente do Observatório esclareceu que o primeiro passo vai ser “agregar as parcerias e formalizá-las com os diferentes representantes dos vários sectores para criar uma rede e consolidar a estratégia comum”.
Segundo o presidente do OBA, “aquilo que cada sector pensa sobre a região são pensamentos “muito semelhantes”. O que se passa “é que cada um está a trabalhar por si” e, por isso, “não se ganha influência” o que “torna difícil convencer os decisores políticos”.
Jorge Barnabé realçou, ainda, a importância da criação de um Centro de Estudos e Planeamento. Além de permitir a participação de entidades e cidadãos para contribuírem para a valorização da estratégia comum, será um organismo importante para dinamizar a parte logística do Aeroporto de Beja.
António Costa Silva considera ser um erro defender o Aeroporto de Beja em alternativa ao de Lisboa. O autor e coordenador do Plano de Recuperação Económica de Portugal 2020/2030 sublinhou à comunicação social que a narrativa tem que ser mudada.
João Paulo Ramôa, presidente da Assembleia-Geral do Observatório do Baixo Alentejo, além de ter reafirmado que o objetivo do OBA é “pôr na ordem do dia pensamentos estudados em que colaborem entidades e pessoas com conhecimento do território”, realçou a importância do Observatório se constituir como “um lobby que atravesse Governos”.