Luís Ameixa, deputado do Partido Socialista (PS) eleito por Beja, refere que o PS está “contra” este OE pois considera que “cortar salários dos funcionários públicos e nas pensões é muito negativo”. Na opinião do parlamentar se as pessoas ficam “inibidas” de gastar o seu dinheiro “toda a economia pára” e isso prejudica “todos”. Este é um aspecto que, para Luís Ameixa, deveria ser alterado. O deputado socialista assegura que manter a política que tem vindo a ser seguida e que tem dado “maus resultados” vai continuar a “dar maus resultados”.
João Ramos, deputado do PCP eleito por Beja, refere que o Partido Comunista “contesta este Orçamento”. Para o parlamentar o documento “não distribui equitativamente a austeridade” e existem sectores, como o bancário e o energético, que pagam uma “ínfima” parte do equilíbrio orçamental. João Ramos considera que este é um Orçamento que “levará a mais destruição dos serviços públicos com custos acrescidos para a generalidade dos portugueses”.
Contactado pela Rádio Pax, Mário Simões, deputado do PSD eleito por Beja, não quis prestar declarações. O parlamentar justificou dizendo que tem de fazer uma análise “mais pormenorizada” sobre o documento.
Depois de amanhã seguem-se duas semanas para a discussão na especialidade do Orçamento de Estado com os ministros de cada sector. A votação final global está agendada para 26 de Novembro.