O líder do PSD foi o primeiro a chegar à feira. Passos Coelho defendeu “mais investimento” para que a agro-indústria possa ser uma realidade no Alentejo.
O ex Primeiro-ministro elogiou a aposta “de muitos anos em Alqueva”, o que tornou mais rentáveis os investimentos na região.
Para o líder dos social-democratas é necessária uma aceleração na execução do PDR 2020 e investimento privado.
O Primeiro-ministro chegou ao final da tarde. Em “sintonia” com o Presidente da República que chega este sábado a Beja de avião, também António Costa voou para a Bruxelas no final da visita à Ovibeja a partir do Aeroporto de Beja.
A questão das acessibilidades é uma reivindicação antiga da região, mas o Primeiro-ministro não respondeu para quando a sua concretização, nomeadamente no que diz respeito à electrificação da ferrovia até Beja e ao aproveitamento do Aeroporto.
Na “grande feira do sul” António Costa enalteceu o trabalho dos agricultores em “recuperar” um sector que “está a puxar pela economia portuguesa”. “No início deste ano [o sector agrícola] está a exportar com um aumento de mais de 15% comparativamente ao ano passado”, frisou o Primeiro-Ministro.
Jerónimo de Sousa foi o último dos líderes partidários a passar pela Ovibeja nesta sexta-feira. Em declarações à imprensa, o secretário-geral do PCP considerou que a Ovibeja “é um exemplo das potencialidades” do país e lamentou que estas estejam “subaproveitadas”.
“Ponha-se Portugal a produzir”, foi o repto lançado por Jerónimo de Sousa que lamentou o défice agro-alimentar. “Estamos a importar demais”, disse.
Sobre as acessibilidades, o líder do PCP considerou que o abandono do IP8/A26 é um “exemplo concreto do que não se deve fazer”.
Catarina Martins, líder do BE adiou a visita agendada para esta sexta-feira à Ovibeja.