O Instituto Nacional de Estatística (INE) justifica estes resultados com a “conjugação de condições climatéricas favoráveis ao longo do ciclo com a entrada em plena produção de novos olivais intensivos”.
O INE refere que se “confirmaram” as previsões de um aumento “significativo (+50%) da produção de azeitona para azeite, face à campanha anterior”. Segundo o INE a “floração foi abundante e decorreu sem problemas, tendo as oliveiras apresentado uma carga de frutos muito razoável”. “O impacto das precipitações em fases cruciais do desenvolvimento do ciclo cultural favoreceu o calibre da azeitona, com a maior parte da produção a chegar à fase da colheita em boas condições sanitárias”, esclarece a mesma fonte. O INE refere ainda que o “resultado historicamente elevado (627 mil toneladas) resulta também da entrada em plena produção de áreas significativas de novos olivais intensivos”.
De acordo com o INE, o azeite produzido tem “boa qualidade”. No decorrer da colheita, e com a entrada nos lagares de frutos mais maduros, a funda (rendimento das azeitonas em azeite) aumentou para valores próximos dos da campanha anterior.