Segundo os eleitos socialistas os documentos “foram elaborados no maior secretismo, sem a apresentação prévia das linhas gerais de enquadramento, objectivos e prioridades, sem qualquer consulta ou audição dos vereadores do Partido Socialista e sem proporcionar, sequer, a oportunidade destes apresentarem propostas ou alterações”.
Rui Marreiros, membro do grupo de trabalho do PS que acompanha a gestão autárquica, considera que este afastamento “não é razoável” e “contraria tudo o que tem sido dito pelo executivo”. O mesmo responsável realça que esta é uma “falta grave” no que toca ao “relacionamento” que, em sua opinião, devia ser “saudável e necessário numa situação desta natureza”.
Esta questão foi levantada ontem na reunião da Câmara de Beja. A CDU diz que não houve tempo para realizar reuniões preparatórias. Segundo a maioria na autarquia bejense, uma grande parte do Orçamento para 2014 está comprometida com encargos assumidos nos mandatos anteriores.
As Grandes Opções do Plano e o Orçamento são votados amanhã, em reunião extraordinária.