Numa altura em que se discute a despenalização da morte medicamente assistida ou eutanásia, a concelhia de Beja do PSD reuniu-se com a Direção da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP).
A Direção da Associação, através da sua presidente, a Enfermeira Catarina Pazes, manifestou a “preocupação com a escassez de recursos humanos dedicados aos cuidados paliativos”, revelam os social-democratas em nota de imprensa.
A Associação defende “a necessidade de formar e capacitar os profissionais de saúde em abordagem paliativa, num esforço crescente de uma especialização em Cuidados Paliativos e na criação da especialidade de Medicina Paliativa, para que seja finalmente selado um verdadeiro compromisso de todos os intervenientes e da sociedade em geral”, adianta a concelhia de Beja do PSD.
Do encontro saiu ainda como conclusão que existe um “escasso acesso” dos portugueses aos cuidados paliativos, ou seja, “ao direito a um acompanhamento especializado no decorrer de processos de doença grave e não apenas numa fase mais avançada da doença e de últimos dias de vida”, concluem os social-democratas do concelho de Beja.