PSD “contraria posições extremistas relativamente às culturas intensivas”

A Comissão Política Distrital de Beja do PSD realizou, nas últimas semanas, um conjunto de encontros, com a OLIVUM- Associação de Olivicultores do Sul, ACOS- Associação de Agricultores do Sul e AABA- Associação de Agricultores do Baixo Alentejo (…) “no sentido de apurar as suas preocupações e tomar conhecimento do que está a ser feito, para contrariar” aquelas que diz ser “as posições extremistas de alguns partidos e movimentos cívicos, relativamente às culturas intensivas na região”.

Na nota de imprensa enviada às redacções, os social democratas defendem que “as culturas regadas são umas das maiores bases da economia” e consideram que “os aspectos negativos, associados às monoculturas intensivas e super intensivas devem ser avaliados, através da ciência e tecnologia (…)”.

Gonçalo Valente, presidente da Comissão Política Distrital de Beja do PSD disse à Rádio Pax que “as culturas intensivas e super-intensivas são uma das maiores bases da economia regional” e por isso é necessário “assegurar a sua defesa numa perceptiva sócio-económica”.

O PSD refere que as “recentes movimentações políticas e de alguns sectores da sociedade civil” são “deveras irresponsáveis e desinformadas” e esclarece, “que, se não fossem as áreas de olival e de amendoal actualmente implementadas, às quais está associado um menor consumo de água do que as inicialmente previstas, não teria sido possível o aumento das áreas de aproveitamento hidroagrícola de Alqueva”.

Gonçalo Valente salienta que existe “muita falta de conhecimento”, em relação a estas culturas intensivas.

Os social democratas dizem ainda que as “culturas intensivas vieram criar uma dinâmica competitiva, em detrimento de uma agricultura de sequeiro assente nos cereais, que não consegue fazer face às condições de mercado actuais (…)”.