A Santa Casa da Misericórdia de Serpa esclarece que o Hospital daquela cidade foi “socializado” e não “privatizado”, conforme referiu recentemente a Câmara.
Numa nota enviada às redacções, a Câmara de Serpa defendeu que “os serviços de saúde prestados deveriam ser da total responsabilidade do Ministério da Saúde, o que não acontece desde 2014, depois de este ministério ter assinado um acordo de cooperação com a Misericórdia de Serpa, que levou à transferência do Hospital de São Paulo para as mãos de privados, que acaba por receber doentes do Serviço Nacional de Saúde, prestando serviços ao Estado, mediante pagamento”.
António Sargento, tesoureiro da mesa administrativa da Santa Casa da Misericórdia de Serpa, assegura que não há qualquer privatização do Hospital de São Paulo pois o acesso aos cuidados de saúde é igual ao que se verifica nos hospitais públicos.
Em seu entender, o protocolo celebrado é vantajoso para as populações e “a autarquia tinha mais do que a obrigação de colocar-se do lado da solução e não do lado do problema”.
“Tomara muitos municípios neste momento poderem ter à disposição o investimento que vai ser feito no Hospital de São Paulo a todos os níveis, inclusivamente no bloco operatório para dar resposta às pessoas”, acrescenta António Sargento.