O serviço de urgência avançada do Hospital de São Paulo, em Serpa já não vai encerrar, este mês, como estava previsto.
A garantia é de Maria Isabel Estevens, presidente do conselho de administração do hospital, que diz que “não vai existir encerramento”, porque a situação já foi resolvida”.
Em causa estava “a dificuldade de recursos humanos, uma questão com a qual”, o concelho de administração se “depara várias vezes”.
A mesma responsável fala, ainda, naquela que diz ser a “impotência” para resolver o problema da “falta de recursos humanos”.
O encerramento do serviço de urgência estava previsto “durante sete noites deste mês”.
A Comissão de Utentes de Serviços Públicos do Concelho de Serpa diz ter recebido “do conselho de administração do Hospital de São Paulo a informação que durante o mês de julho o serviço de urgência encerraria a sua porta, previsivelmente, durante sete noites”.
Uma situação, que se se viesse a verificar era “inaceitável em primeira linha porque se trata de um serviço de proximidade que tem de forma obrigatória estar funcional durante 24 horas sete dias por semana, e em segundo pela situação sanitária que o país atravessa”, explica a Comissão.
A mesma entidade “exige que sejam criadas condições dentro do Serviço Nacional de Saúde (SNS), para que seja garantida a continuidade em permanência do serviço, em causa”, já que, “há um mês se verificou a fragilidade” existente nas urgências.
Recorde-se que o Hospital de São Paulo é gerido pela Santa Casa da Misericórdia de Serpa, desde 2015.