A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) considera “gravíssima” a baixa taxa de execução, em 2020, da lei de programação de infraestruturas e equipamentos das forças de segurança, relembrando que há instalações da PSP com condições degradantes.
O presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP), Paulo Santos, afirmou que, após ter analisado o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2020, ficou preocupado com taxa a execução da lei de programação de investimentos e equipamentos das forças e serviços de segurança, nomeadamente, em relação às instalações.
Esta lei, que contempla um conjunto de investimento em infraestruturas, viaturas, armamento e equipamentos de proteção individual para a PSP, GNR e PSP entre 2017 e 2020, teve um nível de execução orçamental de 50,62% em 2020, segundo o relatório.
O documento, que foi entregue no final do mês de março pelo Governo na Assembleia da República, refere que em 2020 “apenas foram concluídas 10 empreitadas, entre instalações da GNR e da PSP”, tendo a taxa de execução financeira ficado nos 7,47%.
Paulo Santos chamou a atenção para esta baixa taxa de execução em relação às infraestruturas, considerando “gravíssimo” que não se tenha concretizado muito dos investimentos previstos.
Para o presidente do maior sindicato da Polícia de Segurança Pública, a situação torna-se ainda mais grave tendo em conta as condições degradantes em que se encontram muitas instalações e esquadras da PSP.
Rádio Pax/ Lusa