Os resultados do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento realizado em 2024, indicam que em Portugal 11,2% das pessoas viviam em alojamentos em que o número de divisões habitáveis (≥ 4 m2) era insuficiente para o número e o perfil demográfico dos membros do agregado.
Os dados agora revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) apontam o Alentejo como uma das regiões que tinha a taxa de sobrelotação da habitação acima da média nacional: 12,3%.
O mesmo Inquérito indica que no Alentejo 29,8% da população não tinha capacidade para manter a casa adequadamente aquecida e 27,3% não tinha habitação confortavelmente fresca durante o verão.
O INE realça ainda que o Alentejo era, em 2024, a região NUTS II “com a menor taxa de sobrecarga das despesas em habitação (3,9%)”.