Encontrar uma solução para as “cerca de 500 pessoas” que habitam no Bairro das Pedreiras, em Beja, tem “de passar pelo Governo”.
A opinião é defendida por Paulo Arsénio, presidente da Câmara de Beja que refere que o “Município não tem meios para solucionar o problema habitacional que existe no Bairro das Pedreiras. Em seu entender, existem “três hipóteses”.
Aponta como primeira solução “reconstruir parcialmente as 50 casas, sendo que algumas estão em bom estado e outras precisam de ser intervencionadas”. A essas habitações juntam-se “cerca de 50 a 60 barracas cuja problemática também tem de ser bem analisada”.
“Existe sempre a possibilidade”, diz, “de contruir um outro bairro com fundos do Governo, mas é uma solução que não sei se os munícipes estão disponíveis para acatar”.
Outra solução poderá ser “acabar com o bairro e distribuir a população por várias habitações, que possam existir devolutas ou abandonadas na cidade, e não há mais opções. Quem vender uma solução que não seja qualquer uma destas três está a enganar a população e está a fazer uma política populista e eleitoralista”.
Segundo Paulo Arsénio vivem no Bairro das Pedreiras “são cerca de 500 indivíduos e não 800 ou 900 como já foi referido”.
O autarca defende, ainda, que para as comunidades de etnia tem de haver “uma solução global à escala distrital”.