“A produção de pastagens e forragens registou quebras muito acentuadas, com impacto negativo nas disponibilidades alimentares dos efetivos pecuários”, realça o Instituto Nacional de Estatística (INE) no último Boletim Mensal da Agricultura e Pescas.
Os efetivos pecuários “estão a ser suplementados com recurso a alimentos conservados (palhas e fenos) e concentrados (rações) em quantidades acima do normal para a época, o que representa um acréscimo de custos muito significativo para as explorações pecuárias em regime extensivo”, adianta a mesma fonte.
A precipitação registada em meados de setembro permitiu o início de regeneração dos prados e pastagens mas o seu desenvolvimento tem sido lento.
O INE indica que “as pastagens de sequeiro continuavam, nomeadamente a sul do Tejo, com escassa disponibilidade de matéria verde, obrigando à antecipação do consumo de alimentos conservados e ao consequente comprometimento das disponibilidades alimentares das explorações pecuárias durante os meses de inverno”.