O calor intenso que se fez sentir na primeira semana de Agosto, principalmente nos dias 3, 4 e 5, em que os termómetros ultrapassaram os 45 graus, causou prejuízos “bastante significativos” nas vinhas do Alentejo.
Os viticultores ainda estão no terreno a realizar as peritagens técnicas. As previsões apontam para perdas superiores a 30%”, frisa José Miguel Almeida, presidente da Adega Cooperativa de Vidigueira, Cuba e Alvito (ACVCA).
Também Filipe Cameirinha Ramos, da Herdade da Figueirinha, em Beja, estima um prejuízo perto dos 30%.
O viticultor Bejense tem conhecimento de alguns produtores na região com mais de 80% de prejuízo na produção da vinha. “O que restou não vai chegar para pagar a vindima”, acrescenta.
Neste momento, a grande preocupação das organizações é fazer com que os produtores activem o seguro vitícola de colheitas, isto porque têm um prazo legal para o fazer.