Em nota de imprensa enviada à Rádio Pax, os vereadores do PS referem que o Orçamento “não apenas não contempla qualquer sugestão apresentada, como piora o seu desempenho dando a entender, uma flagrante falta de capacidade em governar no respeito pelas regras da participação livre e democrática”.
O Partido Socialista, assegura que “não quer nem pretende, substituir-se na governação da Câmara” mas “exige, ser ouvido e respeitado nas opções da governação, pelo cumprimento dos seus deveres para com os Eleitores e pelo respeito da democracia partilhada”.
Canudo Sena, vereador do PS na Câmara de Moura, diz que se trata de um “mau Orçamento”. De acordo com o eleito, há um agravamento da despesa em mais de 150 mil euros e a “insistência no endividamento”.
Canudo Sena acrescenta que a Câmara de Moura, durante vários anos, gastou cerca de 17 milhões de euros referentes à quota que recebeu da Central fotovoltaica “e habituou-se a governar com os bolsos cheios de dinheiro e a gastar como muito bem entendeu”, com maioria em todos os órgãos. O eleito do PS frisa que “agora não é assim”.
A primeira versão do Orçamento foi reprovada pela Assembleia Municipal de Moura onde a CDU não tem maioria. A segunda versão do Orçamento foi aprovada pela maioria CDU na Câmara e vai ser votada pela Assembleia Municipal.