Nos períodos mais críticos da pandemia, ouvia-se com frequência esta frase.
Significa a mesma, a pouca importância que se dá por vezes aos bens que dispomos, que não sendo bens económicos de consumo, não merecem o devido respeito.
A família, os amigos os vizinhos são indispensáveis à nossa qualidade de vida.
A liberdade é um bem supremo que só é devidamente valorizado quando se perde.
A realidade que nos rodeia no nosso dia a dia, como a cultura, a gastronomia, os convívios, as tradições, representam uma higiene mental que nos torna mais cidadãos e mais felizes.
Vivemos um período de grandes incertezas em várias áreas como a saúde, a economia, o trabalho, a liberdade e a segurança.
Por tudo isto é necessário dar valor às coisas pequenas da vida, que nos tornam mais felizes e que fazemos os outros igualmente felizes.
No meio da presente loucura, devemos ser serenos e solidários com os que sofrem, pois esta é uma condição da verdadeira cidadania.
E como dizia o poeta, façam favor, sejam felizes!
Alfredo Lança Silva
Economista e Advogado