Ana Moisão cabeça-de-lista do Chega pelo círculo eleitoral de Beja, nas Legislativas de domingo, vem em nota de imprensa, demonstrar a sua “grande satisfação” pelo resultado obtido pelo seu partido a nível nacional.
“Depois de uma noite eleitoral empolgante”, Ana Moisão realça a sua “grande satisfação pelo resultado obtido pelo partido Chega a nível nacional” e, em especial, no distrito de Beja, “onde, embora não tenha sido possível eleger um deputado, obtivemos um resultado, bem acima da média nacional (10,27%), sendo mesmo o quarto melhor resultado do Partido em todo o território”.
Na sua opinião, este resultado “é um sinal de que o país está a mudar e poderia ter mudado muito mais, ou não fosse a triste estratégia dos restantes partidos da direita, que concentraram mais esforços em ostracizar o partido Chega que a oposição fechando toda e qualquer probabilidade de governação de direita, o que culminou na maioria absoluta do PS”.
“Esta atitude pouco madura e que demonstra uma enorme falta de respeito por uma parte da população, tanto pela parte de Rui Rio como de João Cotrim Figueiredo” é, segundo Ana Moisão, “deplorável e pouco refletida, e só demonstra que não pretendem encontrar soluções para o país, mas sim protagonismo no panorama político nacional”.
Quanto aos resultados de Beja, Ana Moisão refere estar “triste ao ver uma parte do eleitorado do partido Chega no concelho de Serpa” que votou na sua eleição como vereadora nas passadas autárquicas, “ter ido pela mensagem de Rui Rio e o dito voto útil, sem ter em consideração os projetos para a região apresentados pelos cabeças de lista do círculo eleitoral do PSD”.
“O povo decidiu e foi soberano”, embora na sua opinião tenha sido uma decisão mais no quente da ação, em busca de estabilidade política, do que de reflexão, tendo em conta o descalabro económico da última maioria absoluta socialista em que José Sócrates levou o país à bancarrota”.
Ana Moisão considera, ainda, que “na nossa região, uma vez mais, vamos ficar no esquecimento e na sombra dos grandes centros urbanos, representados por Pedro do Carmo que não apresentou soluções para a região e resumiu a sua campanha a enaltecer o país das maravilhas de António Costa”.