A Concelhia de Castro Verde da CDU considera que a Auditoria Externa às contas do Município de Castro Verde, relativa no quadriénio 2014/2017 “não conclui e nem prova a pretensa ‘má gestão’ da CDU à frente do concelho de Castro Verde nos últimos 4 anos”. Para os comunistas “a montanha pariu um rato”.
A CDU frisa numa nota enviada às redacções que a Auditoria não menciona “nenhumas evidências nem indícios de actividades menos lícitas”; “não refere nenhuma anomalia no cumprimento das normas do Manual de Controlo Interno”, “não detectou nenhuma irregularidade em matéria de empréstimos bancários”, nem a “existência de pagamentos em atraso, não justificados”.
Sobre os “prejuízos de forma consecutiva” e os “compromissos sem ter assegurado as fontes de financiamento”, referidos pelo actual executivo, a CDU frisa que “na contabilidade pública não há prejuízos. Existem sim, resultados líquidos negativos, sem que daí advenha grande mal ao mundo”.
Relativamente aos “compromissos sem ter assegurado as fontes de financiamento”, os comunistas frisam que “o auditor extravasou completamento o âmbito da auditoria e tira “conclusões” com base em premissas cuja veracidade não confirmou”.
“Nunca gastámos mais do que aquilo que recebemos”, disse à Rádio Pax Francisco Duarte, vereador da CDU na Câmara de Castro Verde. O antigo presidente do município, assegura que o financiamento para a beneficiação de algumas estradas estava assegurado através de crédito bancário ao contrário do que é referido.
