A diocese de Beja preparou para amanhã, sábado, as comemorações das bodas de ouro sacerdotais do padre António Cartageno.
O bispo D. João Marcos preside na Sé de Beja, pelas 11 horas, a uma missa de ação de graças pelo aniversário do sacerdote, ordenado em 3 de dezembro de 1972.
O Padre António Júlio da Silva Cartageno, nasceu em São Mamede de Ribatua, concelho de Alijó, distrito e diocese de Vila Real, em 9 de junho 1946.
Desempenhou vários cargos em diferentes paróquias, mas é na área da música litúrgica que se destaca sendo, hoje, um nome incontornável pela qualidade e popularidade das suas composições.
Entre os anos de 1987 e de 1994, licenciou-se em Música Sacra e fez o mestrado em Canto Gregoriano e Composição Sacra, no Pontificio Istituto di Musica Sacra de Roma. Desenvolveu intensa atividade na formação musical dos seminaristas em Beja e Évora.
Compôs grandes obras musicais como: a Cantata a Nossa Senhora da Conceição (1996), a Cantata “Santo Agostinho – o cantor da sede de Deus” (2006), a Oratória: “Fátima, sinal de esperança para a humanidade” (2007)”, a Cantata “As Maravilhas de Fátima – O Apóstolo de Fátima Padre Formigão” (2017)” e Cantata “Os pastorinhos de Fátima” (2020).
Tem ainda publicadas várias obras sacras.
António Cartageno mostra-se “feliz e honrado” ainda que preferisse “passar no silêncio” nesta altura em que assinala os 50 anos de dedicação à diocese de Beja.
António Cartegeno promete continuar a trabalhar em prol da música sacra, tanto para a Diocese como para a Igreja em Portugal.


