A Direcção Regional de Cultura do Alentejo assegura, em nota enviada às redacções, que “tem vindo a realizar diligências, na medida das suas possibilidades técnicas e das competências que lhe estão atribuídas, no sentido de prevenir” a destruição de património durante a plantação de olival e amendoal.
Em causa estão alguns casos tornados públicos, como as destruições de sítios arqueológicos na Herdade da Torre de S. Brissos e no sítio da Salvada, no concelho de Beja; no Monte de S. Bartolomeu, Alvito; no Monte da Chaminé, em Ferreira do Alentejo; na Anta do Zambujal, em Vidigueira e no Monte da Contenda, em Arronches, entre outros.
A Direcção Regional tem desenvolvido acções de sensibilização junto da GNR e procurado criar “mecanismos mais expeditos de comunicação, acordados com o Ministério Público da comarca de Beja”.
Com vista a prevenir novas destruições do património arqueológico nacional, a Direcção Regional de Cultura do Alentejo está a desenvolver esforços “com o Ministério da Agricultura, através da sua Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Alentejo, no sentido de identificar e estabelecer mecanismos de cooperação entre serviços que permitam uma troca de informação, visando assegurar um maior controlo prévio de acções lesivas para o património arqueológico e possibilitar a intervenção, em tempo útil, por parte das entidades competentes”.
A Direcção Regional anuncia ainda que vai realizar acções, junto dos agricultores, destinadas à “sensibilização para a temática da protecção do património arqueológico, em especial no Baixo Alentejo, em áreas onde se prevê uma maior expansão da agricultura intensiva”.