A Assembleia Municipal de Odemira deliberou, por maioria, na passada sexta-feira, “exigir ao Governo que sejam tomadas medidas imediatas de forma a suprir as carências em matéria de saúde dos habitantes do Concelho de Odemira”.
Na nota de imprensa enviada às redacções, refere que é “gritante o número de utentes sem acesso a um médico de família e visível a contínua falta de investimento em meios humanos e infraestruturas na área da saúde – nomeadamente, em Sabóia e em Vila Nova de Milfontes (…)”.
O mesmo documento diz que “há utentes a dormir à porta destas extensões de saúde para conseguirem uma simples consulta de recurso”.
Na moção apresentada pelo Bloco de Esquerda, e aprovada em Assembleia Municipal, “os deputados pedem que sejam comunicados os números reais de utentes inscritos e quais os que têm acesso a médico de família, assim como os investimentos previstos em termos de infraestruturas e equipamentos de saúde”.
“As graves deficiências existentes no acesso aos cuidados de saúde no Concelho de Odemira e a falta de meios humanos no Hospital do Litoral Alentejano, agravadas pelo considerável aumento da população residente e dos visitantes no Verão, estão na base do contínuo descontentamento das populações (…)”, explica o BE.
Pedro Gonçalves, deputado Municipal do Bloco de Esquerda explica que não existem “médicos, enfermeiros nem assistentes operacionais” nos “postos de saúde de Odemira”.