A Comissão Política do CHEGA de Beja vem em comunicado mostrar a sua indignação com a reabertura daquela que diz ser a “fronteira da vergonha”.
Em causa está a reabertura da fronteira Barrancos/ Encinasola às segundas e quintas-feiras, entre as 6h e as 8h e das 17h às 19h.
O partido considera que a situação “não resolve os problemas dos trabalhadores transfronteiriços, que têm de trabalhar todos os dias e não apenas duas vezes por semana”.
No comunicado enviado às redações, o CHEGA acusa o Governo de “brincar às fronteiras, com os Barranquenhos e com o Alentejo” e de “mandar areia para os olhos (…) faltando ao respeito às pessoas e mostrando o desprezo que o governo socialista tem pelo povo de Barrancos”.
O partido relembra que Pedro do Carmo, deputado do PS eleito por Beja referiu que a abertura [da fronteira] podia solucionar o problema dos trabalhadores e da atividade económica do lado português e do lado espanhol”.
Para o CHEGA, “não estão resolvidos os problemas dos Barranquenhos”.
Pedro Pinto, presidente da Comissão Política refere que esta abertura “envergonha [a região]” e diz que o Governo se esqueceu “de que no Alentejo não se trabalha só dois dias por semana”.
Pedro Pinto refere ainda que os deputados eleitos pelos distritos de Évora, Beja e Portalegre “podem fazer mais” pela região Alentejo.
A Comissão Política do CHEGA de Beja fez chegar ao deputado André Ventura um pedido para questionar o Governo “do porquê destes atos contra o povo de Barrancos”.
A Rádio Pax tentou sem sucesso ouvir Pedro do Carmo, deputado do PS eleito por Beja.