O PCP contesta o encerramento da estação dos CTT em Aljustrel.
Em nota de impressa, o Partido Comunista frisa que o “contracto de concessão celebrado entre o Estado e a empresa privada obriga a que esta mantenha um serviço público de qualidade”.
Contudo, adianta, “desde o momento em que adquiriu os serviços de correio, tem seguido um caminho de desinvestimento, consequentemente de redução da qualidade do serviço público prestado”.
Para o PCP, em Aljustrel nada disto “surpreende”, pois, a estação dos CTT de Ervidel seguiu o mesmo caminho.
Segundo os comunistas, a política de privatização dos serviços públicos é “um erro estratégico” e prejudica as populações.
O PCP lembra que apresentou na Assembleia da República uma alteração legislativa que permitia a revogação da concessão do serviço postal nacional, sendo que esta proposta foi rejeitada pelos deputados do PS, PSD e CDS.
Miguel Violante, membro da DORBE do PCP, realça que para além da perda de valências o encerramento dos CTT em Aljustrel extingue dois postos de trabalho.
