A Câmara Municipal de Castro Verde aprovou as Opções do Plano e o Orçamento para 2019, no valor de 12,7 milhões de euros.
O documento assenta “numa visão muito realista e faz um significativo esforço para estar adequado ao momento actual”, revela a autarquia.
Segundo a mesma fonte, a situação presente “assenta num quadro económico em que, basicamente, as despesas correntes têm um peso muito relevante nas contas da autarquia e, por isso, condicionam o equilíbrio orçamental”.
Por outro, acrescenta, a receita extraordinária da Derrama continua “hipotecada” e, por determinação da Autoridade Tributária, em 2019 a Câmara tem que “devolver” cerca de 641 mil euros.
A autarquia assegura que “vai continuar a assegurar os Protocolos com as Juntas de Freguesia com transferências regulares” num total de 373 mil euros, a que se juntam os apoios regulares protocolados com as IPSS, associações, clubes e demais organizações do concelho num valor superior a 590 mil euros.
No âmbito do Plano Plurianual de Investimentos (PPI), a Câmara tem estipulados para 2019 cerca de 4,6 milhões de investimentos.
Nesse contexto, destaca a criação da Zona de Actividades Económicas, que aguarda aprovação do financiamento comunitário, a requalificação da EM 508 e do CM 1139 (Santa Bárbara/Limite do concelho), num investimento superior a 1.3 milhões de euros.
As obras de requalificação da Escola Secundária de Castro Verde e a criação do Museu da Feira de Castro são outros dos investimentos previstos.
As Grandes Opções do Plano e o Orçamento de 2019 foram aprovados em reunião da autarquia com dois votos contra dos eleitos da CDU. Os documentos serão apreciados e votados na Assembleia Municipal, a 15 de Novembro.