Os candidatos do PS, CDU, PSD, BE e CDS-PP às legislativas do próximo domingo, pelo círculo eleitoral de Beja, esgrimiram argumentos no debate promovido, ontem, pela Rádio Pax, Rádio Castrense, Diário do Alentejo e Correio Alentejo.
No final, a cabeça de lista do Bloco de Esquerda sublinhou que foi graças ao BE que os salários e pensões aumentaram e a precariedade diminuiu, nos últimos quatro anos. Mariana Aiveca acredita que o Bloco é o único partido em condições de impedir uma maioria absoluta do PS.
Pedro do Carmo, disse que o voto no PS “é sinónimo de estabilidade, bom senso, equilíbrio e diálogo”. O candidato do Partido Socialista frisou que os votos em pequenos partidos no círculo eleitoral de Beja não “contam para nada”.
A candidata do CDS- PP defendeu que é urgente atrair “empresas e pessoas”. Inês Palma Teixeira quer “mais investimentos públicos na saúde e acessibilidade, bem como um regime fiscal mais favorável”.
Henrique Silvestre considerou que a grande dúvida é saber “se o PSD consegue eleger um deputado ou se o Partido Socialista elege dois”. O candidato do PSD assegurou que se for eleito deputado, o distrito terá um “jovem que não é político”, a defender Beja “com unhas e dentes”.
Por último, o cabeça de lista da Coligação Democrática Unitária disse que “é votando na CDU que se defenderão os interesse da região”. João Dias assume-se como uma “voz entranhada do Alentejo que não se cala”.