A Direção Regional de Beja do STAL, sindicato que representa os trabalhadores da administração local, acusa o executivo da Câmara Municipal de Beja de ter tido uma “atitude censória, prepotente e discriminatória”.
Em comunicado, o STAL considera “inaceitável” que Paulo Arsénio, presidente da Câmara de Beja, tenha decidido “encerrar” a última reunião de Câmara, “de forma intempestiva” e de ter desrespeitado “o direito democrático de intervenção pública de uma dirigente sindical”.
De acordo com a nota, a delegada sindical “solicitou ao sr. Presidente a resposta aos processos de avaliação de vários trabalhadores, bem como, a leitura de um ofício enviado” à vereadora Maria Saturnino e a sua intervenção foi “censurada”.
Na nota enviada às redações, o STAL explica que “a partir do momento anterior à intervenção, a transmissão da reunião termina, não sendo possível aos munícipes que não assistiram em direto ou, presencialmente, a esta reunião, acederem a esta declaração ou à reação que se seguiu”.
Nesse sentido, o sindicato exige, que o presidente da autarquia de Beja disponibilize a publicação na íntegra da reunião de Câmara ocorrida a 16 de outubro.