Desejo aproveitar a oportunidade desta primeira crónica para desejar a todos um próspero ano de 2022 e que possamos, seguindo as expressões de Marcelo e de António Costa, VIRAR A PÁGINA.
Tal expressão, utilizada pelos dois, não é coincidência, pois resume meses e meses de ansiedade, incertezas, cansaço, dúvidas e atémedo, provocados pela pandemia que assola o mundo desde 2020. A tudo isto decidiram os deputados acrescentar o chumbo do Orçamento do Estado e a marcação das respetivas eleições para 30 de janeiro.
Às instabilidades sanitárias, económicas e sociais, entre outras, decidiram os partidos estabelecer a instabilidade política.
Embora não importe agora analisar culpas, desculpas, ações ou omissões, é importante termos consciência da importância que reveste o voto no próximo dia 30 de janeiro.
VIRAR A PÁGINA implica uma profunda análise por parte de cada um dos cidadãos portugueses. Devemos pensar em que situação estamos, que tormentas estamos afrontando e quais os caminhos que pretendemos seguir, depois sim efetivar a sua decisão através do VOTO.
Dia 30 de janeiro é seguramente o dia em que podemos e devemos dizer o que pretendemos para Portugal, de forma livre econsciente, expressar de que forma devemos virar a página ou não.
Pessoalmente, desejo um virar de página que reforce a luta contra a pobreza e as desigualdades, que apoie fortemente a economia, mas sem esquecer ou ignorar os problemas sociais, culturais e ambientais.
Desejo um virar de página com um governo fortemente legitimado e que possa combater e minimizar os efeitos da pandemia, sabendo potenciar os apoios previstos no PRR e no PORTUGAL 20/30, para continuarmos a crescer de forma sustentável e sem deixar ninguém para trás.
Dia 30 vamos virar a página, mas de forma consciente!
Gavino Paixão
Adjunto do Presidente da Câmara Municipal de Beja
