É sobejamente conhecida a estratégia ou falta dela que o Partido Socialista pratica quando está no poder, onde as reformas estruturais são inexistentes, a visão estratégica é um palavrão e a sustentabilidade, coisa que não vale a pena pensar nela.
António Costa conseguiu colocar Portugal a liderar vários dos piores índices Europeus, o que provoca um impacto maior nas nossas vidas. Sempre que nos deparamos com um período de maior exigência, acabamos por sentir mais do que os outros, muito por culpa da nossa fragilidade económica, onde detemos hoje a 3ª maior divida interna da Europa e a 10ª do mundo.
O problema é estrutural e não circunstancial, enquanto as soluções assentarem em distribuição de migalhas sob a forma de subsídios para ir silenciando o povo quando é preciso, nunca conseguiremos sair desta condição frágil e desconcertante.
O objetivo do Partido Socialista é ganhar eleições independentemente dos seus custos, desde muito novo que ouço dizer: De onde se tira e não se põe, não pode durar muito.
A resposta normal do nosso 1ª Ministro às dificuldades e apuros sentidos pelas famílias e pelo setor empresarial, é sempre com mais impostos e nunca criando verdadeiras soluções que evitassem esse recurso. Face ao contexto atual, a redução da carga fiscal sobre os portugueses é um imperativo.
Nenhum País cresce assente em impostos e taxas, cresce com investimento em setores estratégicos, diversificando mercados, segmentos de produtos e serviços de valor acrescentado, com medidas de desburocratização e aliviando as famílias para que possam fazer circular o seu dinheiro.
Este mais recente confronto bélico, veio pôr ainda mais a nu as nossas fragilidades e a incompetência deste Governo, onde a situação dos combustíveis ganhou eco maior. O nosso 1º Ministro já veio acenar com uma devolução de 2 cêntimos por litro, como uma medida de apoio importante, quando desde o início do ano já subiu 30 cêntimos.
Enquanto formos continuando a encolher os ombros perante as evidências e não enfrentarmos esta Democracia ditatorial, com a conivência do Presidente da República, com coragem, pragmatismo e alma, vamos continuar a alimentar São Bento pagando, pagando e pagando, enquanto todos nós vamos empobrecendo.
Pensamento positivo, só já faltam 4 anos e alguns meses.
Gonçalo Valente
Presidente da CP Distrital do PSD Beja
