Muito do que fizemos desde 2015 foi pelas pessoas e pelo país.
Foi assim que devolvemos rendimentos, que dinamizámos a economia, que investimentos sem deixar de cumprir as obrigações internacionais e de manter as contas certas.
O caminho estava a ser feito, de forma gradual, apesar das limitações impostas pela pandemia.
Roma e Pavia não se fizeram num dia.
Mas havia um caminho que estava a ser feito, com resultados e com meios para relançar as dinâmicas sociais e económicas após a pandemia.
O chumbo do Orçamento pelo PSD, CDS, PCP, BE, IL e Chega foi uma irresponsabilidade.
Quando o país precisava de estabilidade e foco na recuperação, alguns preferiram a crise.
A crise e o risco de abertura da porta ao regresso da direita ao governo.
E a 30 de janeiro próximo, o quadro político é claro.
Ou ganha o PS ou ganha a Direita.
Ou há condições para continuar a fazer o que ainda não foi feito ou podemos voltar ao registo da troika, do desmantelamento dos serviços públicos, da primazia do mercado e de menor atenção às pessoas.
É claro que depois há a expressão plural do parlamento, mas não é indiferente haver condições para uma maioria forte do PS ou dar essa oportunidade à direita, com o apoio dos liberais e da extrema-direita, populista e radicais.
O sentido que foi interrompido tem recursos para novas apostas no Baixo Alentejo, para novas soluções para as pessoas e para apoiar todos os Municípios que se colocam do lado da construção de respostas para as suas populações e para um território do interior, rural, com baixa densidade e grande potencial agroalimentar e ambiental.
O país precisa de continuar a recuperar o tempo perdida, com sentido de equilíbrio, sem radicalismos arremessados contra o Mundo Rural e com noção da realidade das pessoas e do território nacional como um todo.
Só o PS pode assegurar uma voz sensata, firme e consequente na defesa do Baixo Alentejo, a dizer o mesmo em Beja que diz em Lisboa, a construir soluções graduais sem desculpas ou interrupções.
É esse o caminho a 30 de janeiro. Ou ganha o PS ou ganha a direita.
Pedro do Carmo
Deputado do PS